quinta-feira, 20 de maio de 2010

A lição da Libertadores


Passada a eliminação da Libertadores, é hora da diretoria do Cruzeiro parar para pensar no restante da temporada, ou melhor, no campeonato Brasileiro.

Porém, é hora também de fazer uma reflexão sobre as recentes opções da diretoria celeste. Perrella prometeu reforços para a segunda fase da Libertadores e trouxe Fábio Santos, que estava apenas "mancando um pouco". E o pior é que a diretoria e o técnico Adílson já sabiam das condições do jogador. Tanto é que sua volta ao Cruzeiro foi fechada com o chamado contrato de risco, quando o jogador recebe por partidas jogadas. Enquanto o São Paulo trouxe Fernandão, o Cruzeiro trouxe Fábio Santos. No gol o Cruzeiro está o melhor goleiro do Brasil, porém a frente dele, estão Thiago Heleno e Gil. Parar Dagoberto e cia com essa dupla ... fica complicado.

Na frente o Cruzeiro tem Kléber que, quando fica em campo, é sensacional. Mas pagou uma fortuna por Kieza. Trouxe Guerrón que até agora não disse a que veio. Não tem substituto a altura para Thiago Ribeiro. No meio, Marquinhos Paraná há muito tempo não joga bem e Gilberto não decide.

A verdade é que desde 2003 o Cruzeiro não ganha um título de expressão. Já o Atlético, de 1997 (quando ganhou a Conmebol) pra cá venceu somente os Mineiros de 1999,2000,2007 e 2010. E a maneira de ambas as diretorias esconderem estes fatos foi criar diversões para as respectivas torcidas. Provocações de ambos os lados, declarações polêmicas e palhaçadas são atitudes condizentes com a posição de torcedor, e não dirigentes. Já passou da hora de Perrella e Kalil assumirem seus postos e deixar as palhaçadas por parte da torcida.

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