quinta-feira, 27 de maio de 2010

Galo pífio no Barradão

Luxemburgo disse que o seu planejamento consiste em deixar o Atlético no G4 do Brasileiro antes da Copa do Mundo. Com base no que o time vem apresentando fora de casa, acho que contas precisam ser refeitas.

Assisti somente o primeiro tempo do jogo entre Galo x Vitória, no Barradão. Foi o suficiente para observar os mesmos erros que o Atlético cometeu contra o Prudente e em algumas partidas do campeonato Mineiro quando atuava fora de casa: um time preso, sem criatividade, sem jogadas pelas pontas e com uma defesa insuportavelmente vacilante.

Já no segundo tempo, os fatos constroem a imagem do que deve ter sido a atuação do galo: 35 minutos com um jogador a mais, tomou dois gols, sendo um aos 43 minutos do segundo tempo.

Os dois primeiros gols do Vitória são lances "aceitáveis" de jogo. Porém o terceiro e o quarto são inaceitáveis para um time que diz querer ser campeão Brasileiro. Conforme disse Júnior Brasil durante a transmissão da Itatiaia, ao referir-se a falha grotesca do goleiro Marcelo: "isso aí nem o Aranha nos seus piores dias faz". Já o quarto gol é reflexo de que ainda falta muito para o Galo ser um time pronto para algo maior: 43 minutos do segundo tempo, jogo empatado, com um jogador a mais, um bonde (Evandro) recebe a bola dentro da área, ninguém se preocupa em pelo menos cercá-lo e ele faz o gol contra seu ex-time. Pífio final para o Galo na Bahia.

Ao fim do jogo Luxemburgo cobrou atitude de seus comandados. Nada mais correto. Porém as vezes é difícil cobrar algo que alguns não tem condições de oferecer.

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