sexta-feira, 23 de julho de 2010

Férias

De volta dia 10 de agosto

domingo, 18 de julho de 2010

Começa o Brasileirão 2010


Após uma pausa devido à cegueira e ignorância da CBF, que não foi capaz de alterar a data do campeonato de modo a evitar uma paralisação após sete partidas, eis que recomeça a luta para Atlético e Cruzeiro. E ambos começaram com o pé direito, apesar do Galo ter passado um sufoco desnecessário contra o seu xará goianiense, devido a uma falha injustificável do estreante Fábio Costa.

Ao que parece, o desafio de arrumar o time é maior para Luxemburgo do que para Cuca. No Cruzeiro as modificações foram menos radicais do que no seu rival. Apesar de alguns reforços e saídas, Cuca ainda tem uma base. Já Luxemburgo praticamente recebeu outro meio de campo e outro ataque para trabalhar. E muitos dos jogadores que chegam estão longe da forma ideal.

Falando em ataque, Wellington Paulista ganha mais uma chance como titular do ataque celeste. Vale lembrar que na Libertadores 2009, ele foi bem mais importante para o time do que Kléber, ao marcar gols decisivos nos jogos mais complicados. É um artilheiro. Já o Galo testou o sistema Neto Berola - Tardelli - Ricardo Bueno. A jogada do primeiro gol contra os goianienses foi magistral, porém falta um companheiro à altura de Tardelli no ataque. Obina não é esse jogador.

Embaixo dos postes, O Cruzeiro segue com o melhor goleiro do Brasil. O galo segue com uma incógnita. Um pouco afrente, ambos os times seguem necessitados de zagueiros.

Em resumo: hoje o Cruzeiro é um time mais pronto do que o Galo para brigar por algo no Brasileiro, ainda que seu elenco não tenha a mesma força de edições anteriores. Já para o Atlético, caso Luxemburgo consiga acertar o time antes da virada do returno, o Galo tem elenco para brigar no topo da tabela. Caso contrário, tem um 2011 promissor.

terça-feira, 13 de julho de 2010

El nuevo campeón


Talvez se a Holanda decidisse jogar mais bola e bater menos, a história até poderia ser diferente. Mas no final, a Espanha levou.

A Espanha fez 8 gols na Copa da África, o mesmo número de gols que Ronaldo fez em 2002. Perdeu para Suíça, um time que possui uma boa defesa e olhe lá. Não foi brilhante em nenhum jogo, apenas chegou perto disso na decisão contra a Alemanha, nas semi-finais. Na final, não foi notoriamente superior à Holanda, que chegou a perder duas chances inacreditáveis antes mesmo da prorrogação. Mas mesmo assim a fúria levou a Copa, provando que não é necessário ser brilhante e dar show para ser campeão mundial, mas é obrigatório ter seriedade, muita dedicação e também contar com a sorte.

O ponto negativo da final, além do futebol abaixo do esperado, foi a péssima atuação do árbitro inglês Howard Webb. Ele amarelou ao deixar de expulsar pelo menos 3 holandeses, não deu um pênalti, inverteu um escanteio claríssimo que resultou em gol no lance seguinte e foi complacente com a violência em campo.

Como balanço da Copa, fica a triste constatação que cada vez mais o mundo é adepto ao futebol de resultados. As poucas seleções que tentaram dar show não obtiveram êxito, como foi o caso de Alemanha e Argentina. Nos melhores jogos, prevaleceu a emoção e não a técnica.

E parabéns para a África do Sul. Pelo que se viu na televisão e pelos relatos ouvidos, a organização foi nota 10. Mas como disse o presidente da Fifa: "a perfeição não existe, logo fica a nota 9".

sexta-feira, 9 de julho de 2010

E por falar em título ...

Difícil prever um resultado para a final Espanha x Holanda. Os holandeses são mais previsíveis e tem menos jogadores habilidosos do que os espanhóis, porém a força de seu conjunto é incrível.

Este blog aposta em um jogo equilibradíssimo, e que a Holanda será a mais nova campeã mundial. Aposta sem convicção, apenas na base da sorte.

Complicado.

Obrigação de título ?


Espanha e Holanda decidirão, nesse domingo, a final da décima nona Copa do Mundo da Fifa. Isso significa que teremos um novo campeão mundial, que se juntará a Brasil, Alemanha, Argentina, França, Inglaterra, Itália e Uruguai.

Em 18 campeonatos disputados, 7 seleções diferentes já ergueram o troféu. O Brasil ainda lidera a lista, com 5 conquistas. Apenas a Itália pode acabar com a hegemonia brasileira em 2014.

Tudo isso mostra que ganhar uma Copa do Mundo é algo extremamente complexo. Muitas seleções fazem festa por atingir uma quarta de final, ou até mesmo por chegar na fase do mata-mata. Mas aqui no Brasil somente o título é motivo de festa. Qualquer outro resultado leva a crucificações, eleição de vilões e para não dizer ameaças. Partindo da visão de que o Brasil já "perdeu" 14 Copas, isso não deixa de ser um exagero por parte dos brasileiros. Viajamos sempre com a obrigação de trazer o caneco de volta.

Em 2014, o Brasil nem precisará viajar. Disputará em casa o mundial. A pressão por uma conquista será bem maior, ainda mais porque a seleção vem de dois resultados "medíocres": foi eliminada nas quartas de final em 2006 e 2010.

O brasileiro tem que se preparar para uma eventual derrota. Não só o povo brasileiro, mas nossos organizadores e dirigentes. Em se tratando de Brasil, tenho calafrios em imaginar o que uma eliminação em casa pode levar algumas pessoas a fazer. Não adianta colocar na cabeça dessas pessoas que mesmo sendo realizada em território brasileiro, a Copa no Brasil continua com o mesmo grau de dificuldade de todas as outras edições. Somos o país do futebol, revelamos craques anualmente, enchemos os gramados da Europa com jogadores brilhantes, porém nada disso confere ao Brasil a obrigação de ganhar uma Copa. Mesmo ela sendo realizada em casa.

Claro que temos que pensar grande. Temos sempre que pressionar a seleção em busca de resultados, porém de forma pacífica e benéfica. Tanto é que, em 19 edições, ganhamos somente 5 vezes.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Fim de carreira ?


A cada dia que passa, o funil está se estreitando para o goleiro Bruno e seus "amigos". Uma a uma, as revelações acerca do sumiço de Eliza Samundio incriminam cada vez mais o atleta, que já se entregou para a polícia.

O caso ainda está em aberto, logo uma conclusão definitiva ainda não foi apresentada pela polícia. Porém, para Bruno, a reação do povo brasileiro à sua condenação (o mais provável) ou sua absolvição será a mesma: aonde quer que ele for, será chamado de assassino e criminoso.

Caso seja condenado, Bruno jogou por terra abaixo uma carreira brilhante que poderia até lhe render uma vaga na seleção brasileira na próxima Copa. Caso seja provado sua inocência, nenhum time brasileiro arriscará sua contratação, pois para o povo, Bruno já foi condenado.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Renovação dentro e fora de campo


Após nova eliminação nas quartas de final da Copa, Ricardo Teixeira adotou o mesmo discurso de 2006: renovação e reformulação da seleção brasileira. O primeiro passo para tal é a escolha do novo técnico. Atualmente, as melhores opções são Felipão e Mano Menezes. O primeiro dispensa comentários, é um vencedor e tem larga experiência no comando de seleções de ponta. Mano também é excelente treinador, sempre montou times competitivos. Ambos tem o que a CBF deseja no momento: boa relação com a imprensa.

Indepedente de quem assuma, a renovação dentro de campo também é necessária. Gilberto Silva, Lúcio, Juan e cia jogaram sua última Copa. Conforme o próprio mandachuva da CBF disse:

"Recebi da Fifa um documento, por exemplo. O time da Alemanha tem nove jogadores abaixo de 23 anos. Nós temos um. A Argentina tem sete, Gana, onze. O time da Espanha tem seis”

Ora meu caro presidente. Você não sabia disso antes da Copa? Esperou dar errado para então criticar? Muito fácil !

Já que a palavra do momento é renovação, que tal seria dar uma nova direção para a própria CBF? Desde 1989 o senhor Ricardo Teixeira está no comando. Claro, ganhamos dois campeonatos mundiais, mas a atual fórmula de administração da entidade já está desgastada. O futebol brasileiro agradeceria uma nova cabeça no seu comando. Ainda mais à beira de uma Copa onde a pressão pela vitória será maior do que nunca. E quem sabe com nova cartolagem a CBF possa colocar os interesses do futebol brasileiro acima da política e das trocas de favores.