terça-feira, 13 de julho de 2010

El nuevo campeón


Talvez se a Holanda decidisse jogar mais bola e bater menos, a história até poderia ser diferente. Mas no final, a Espanha levou.

A Espanha fez 8 gols na Copa da África, o mesmo número de gols que Ronaldo fez em 2002. Perdeu para Suíça, um time que possui uma boa defesa e olhe lá. Não foi brilhante em nenhum jogo, apenas chegou perto disso na decisão contra a Alemanha, nas semi-finais. Na final, não foi notoriamente superior à Holanda, que chegou a perder duas chances inacreditáveis antes mesmo da prorrogação. Mas mesmo assim a fúria levou a Copa, provando que não é necessário ser brilhante e dar show para ser campeão mundial, mas é obrigatório ter seriedade, muita dedicação e também contar com a sorte.

O ponto negativo da final, além do futebol abaixo do esperado, foi a péssima atuação do árbitro inglês Howard Webb. Ele amarelou ao deixar de expulsar pelo menos 3 holandeses, não deu um pênalti, inverteu um escanteio claríssimo que resultou em gol no lance seguinte e foi complacente com a violência em campo.

Como balanço da Copa, fica a triste constatação que cada vez mais o mundo é adepto ao futebol de resultados. As poucas seleções que tentaram dar show não obtiveram êxito, como foi o caso de Alemanha e Argentina. Nos melhores jogos, prevaleceu a emoção e não a técnica.

E parabéns para a África do Sul. Pelo que se viu na televisão e pelos relatos ouvidos, a organização foi nota 10. Mas como disse o presidente da Fifa: "a perfeição não existe, logo fica a nota 9".

Nenhum comentário:

Postar um comentário